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O autor apresenta Javé como uma espécie de “criador”, mas não absoluto (não é o Deus tradicional da teologia cristã).
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Os “Anjos Clones” seriam entidades geradas a partir do DNA ou da essência vibratória do próprio Javé.
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Esses clones são, portanto, projeções dele mesmo, que carregam suas características, mas sem autonomia real, já que vibratoriamente estão presos ao criador.
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Javé e suas hostes tentam desenvolver corpos físicos (chamados “ferramentas evolutivas”) baseados em seu DNA.
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A ideia é que esses corpos serviriam como instrumentos de evolução, permitindo que seres espirituais pudessem experimentar realidades materiais, ganhar aprendizado e gerar avanço ao criador.
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Dentro da narrativa, nem todos os anjos clones se mantêm submissos. Alguns “despertam” e percebem que também podem se beneficiar da criação desses corpos físicos.
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Eles veem nesses “robôs biológicos” (os corpos humanos ou humanoides) uma chance de evoluir de forma independente, algo que não poderiam fazer enquanto presos vibratoriamente ao criador.
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O livro afirma que Javé já havia tentado em outros mundos esse mesmo projeto: gerar seres evolutivos que pudessem ajudá-lo.
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O problema é que quando ele clonava diretamente seu DNA em seres (anjos ou equivalentes), isso resultava em desastres: em vez de contribuir para a harmonia do universo, esses seres acabavam amplificando os problemas — tanto deles próprios quanto do próprio Javé.
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Apenas em raras exceções esses experimentos deram certo.
O que Jan Val Ellam está tentando transmitir é que:
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Javé não seria um Deus perfeito, mas um ser em evolução que busca se aprimorar através de suas criações.
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Os corpos materiais (como os humanos) são vistos como ferramentas de evolução tanto para Javé quanto para os anjos que se rebelaram ou despertaram.
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A clonagem direta da essência do criador (sem liberdade ou diversidade) é falha, pois gera apenas cópias problemáticas de si mesmo.
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Só a experiência encarnatória em corpos biológicos, com liberdade de escolha, poderia produzir uma verdadeira evolução espiritual.