O livro “O Drama Terreno de Javé”, de Jan Val Ellam, declara:
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O Senhor Javé e as hostes que lhe são fiéis, associados aos anjos clones já despertos e que trabalharam neste sentido, desde todo o sempre, procuravam “gerar” um protótipo corporal, a partir do DNA do criador, que lhes pudesse servir de ferramenta evolutiva. O detalhe é que, os “anjos conspiradores despertos” sempre souberam que essas “ferramentas” seriam utilizadas por eles também, no sentido de assim ajudarem o Senhor Javé a evoluir. Isso, porque, a ligação vibratória existente entre os anjos clones e o criador não permite esse tipo de influência por força do “jogo genético” dos “corpos robotizados”.
Já havia sido tentado de tudo, em diversos mundos, desde que os seres evolutivos começaram a ser a “única opção” para o criador, pois os seres que haviam herdado o seu DNA puro, por meio da clonagem por ele promovida ao longo dos seus primeiros tempos, somente pioraram a situação universal, a deles próprios e a do próprio criador. São poucas as exceções a essa regra!
Esse trecho é bem simbólico e mistura conceitos espirituais, míticos e até científicos (como DNA e clonagem) para propor uma cosmologia própria. Vamos destrinchar as ideias principais e o que elas podem significar dentro dessa visão:
1. Javé e os Anjos Clones
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O autor apresenta Javé como uma espécie de “criador”, mas não absoluto (não é o Deus tradicional da teologia cristã).
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Os “Anjos Clones” seriam entidades geradas a partir do DNA ou da essência vibratória do próprio Javé.
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Esses clones são, portanto, projeções dele mesmo, que carregam suas características, mas sem autonomia real, já que vibratoriamente estão presos ao criador.
👉 Aqui o autor usa a palavra clone para sugerir que esses seres não são originais, mas replicações.
2. A tentativa de criar um protótipo corporal
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Javé e suas hostes tentam desenvolver corpos físicos (chamados “ferramentas evolutivas”) baseados em seu DNA.
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A ideia é que esses corpos serviriam como instrumentos de evolução, permitindo que seres espirituais pudessem experimentar realidades materiais, ganhar aprendizado e gerar avanço ao criador.
👉 É como se Javé buscasse um “laboratório biológico” onde pudesse evoluir indiretamente através das experiências de suas criações.
3. Os anjos conspiradores despertos
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Dentro da narrativa, nem todos os anjos clones se mantêm submissos. Alguns “despertam” e percebem que também podem se beneficiar da criação desses corpos físicos.
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Eles veem nesses “robôs biológicos” (os corpos humanos ou humanoides) uma chance de evoluir de forma independente, algo que não poderiam fazer enquanto presos vibratoriamente ao criador.
👉 É uma espécie de “rebelião criativa”: usar a criação de Javé para buscar a própria evolução.
4. O fracasso das tentativas anteriores
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O livro afirma que Javé já havia tentado em outros mundos esse mesmo projeto: gerar seres evolutivos que pudessem ajudá-lo.
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O problema é que quando ele clonava diretamente seu DNA em seres (anjos ou equivalentes), isso resultava em desastres: em vez de contribuir para a harmonia do universo, esses seres acabavam amplificando os problemas — tanto deles próprios quanto do próprio Javé.
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Apenas em raras exceções esses experimentos deram certo.
👉 A crítica implícita é que uma criação baseada apenas na cópia do criador (sem autonomia, sem diversidade) não gera verdadeira evolução, mas estagnação ou até degeneração.
5. Síntese interpretativa
O que Jan Val Ellam está tentando transmitir é que:
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Javé não seria um Deus perfeito, mas um ser em evolução que busca se aprimorar através de suas criações.
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Os corpos materiais (como os humanos) são vistos como ferramentas de evolução tanto para Javé quanto para os anjos que se rebelaram ou despertaram.
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A clonagem direta da essência do criador (sem liberdade ou diversidade) é falha, pois gera apenas cópias problemáticas de si mesmo.
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Só a experiência encarnatória em corpos biológicos, com liberdade de escolha, poderia produzir uma verdadeira evolução espiritual.
👉 Em resumo: o texto apresenta uma cosmologia alternativa em que o “Deus Javé” não é onipotente nem perfeito, mas um ser em busca de evolução, e nós (ou seres biológicos como nós) seríamos os instrumentos criados para essa finalidade — e também para que outros seres (anjos) possam evoluir junto.
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