26 janeiro 2016

A ORIGEM DA "RIQUEZA DAS NAÇÕES"

Como o trabalho infantil ajudou a construir o poder econômico da Grã-Bretanha e a impulsionar o Capitalismo durante a Revolução Industrial
 
O século 18 marcou o início da Revolução Industrial na Inglaterra, promovendo profundas mudanças nos sistemas de produção. Inicialmente, só as crianças abandonadas em orfanatos eram entregues aos patrões para trabalharem nas fábricas. Com o passar do tempo, as crianças que tinham famílias começaram a trilhar o mesmo caminho, trabalhando por longas e exaustivas horas, perdendo, assim, toda a sua infância.
 
Elas começavam a trabalhar aos seis anos de idade de maneira exaustiva. A carga horária era equivalente a uma jornada de 14 horas por dia, pois começava às 5 horas da manhã e terminava às 7 horas da noite. Os salários também eram bem inferiores, correspondendo à quinta parte do salário de uma pessoa adulta. Além disso, as condições de trabalho eram precárias e as crianças estavam expostas a acidentes fatais e a diversas doenças.
 
O longo tempo de trabalho gerava cansaço nas crianças, o que acabava diminuindo o ritmo das atividades. Castigos como socos e outras agressões eram aplicados para punir a desatenção. As crianças que chegavam atrasadas ou que conversavam durante o trabalho também eram castigadas. As que fugiam eram procuradas pela polícia e fichadas quando encontradas. Dessa forma, a vida nas cidades trouxe grandes dificuldades para as crianças durante o processo de Revolução Industrial, que promoveu a exploração não só de adultos, mas também do trabalho infantil.
(fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br)






25 janeiro 2016

O DEUS MERCADO

"O deus Mercado organiza a economia, a vida, e financia a aparência de felicidade. Parece que nascemos só para consumir e consumir."
José Mujica

"...o mercado deixa de ser um lugar onde a gente faz comércio, e passa a ser o centro mesmo da sociedade. A sociedade passa a girar em torno dele."
Leandro Konder 






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Leandro Konder

Leandro Konder (1936-2014) foi um filósofo marxista brasileiro. Desde os anos 1960 foi um dos principais divulgadores do marxismo no Brasil, tendo especial papel na introdução da obra do filósofo húngaro Georg Lukács. Em 1972, forçado a sair do Brasil, foi para a Alemanha, onde trabalhou na Universidade de Bonn, e para a França. Retornou ao país em 1978. Obteve o título de doutor em Filosofia pela UFRJ, foi professor da UFF e da PUC-RJ. Tem 21 livros publicados, e os que mais se destacam são A derrota da dialética, Flora Tristan – Uma vida de mulher, uma paixão socialista, Walter Benjamin – O marxismo da melancolia, Fourier – O socialismo do prazer – Vida e obra, O que é dialética, O futuro da filosofia da práxis. Coordenava a coleção Marxismo e Literatura, da Editora Boitempo.
(fonte: filosofiaemvideo.com.br)
 

22 janeiro 2016

O QUE É PROSPERIDADE?

"Mais prosperidade não é apenas maior capacidade econômica conforme o PIB. A prosperidade não significa apenas dinheiro e bens materiais, a prosperidade possui também características sociais e psicológicas. O que nos importa muito, além de ter teto e comida, é o que os outros pensam de nós, é ter um propósito na vida, é a solidez da nossa família e comunidade, é a integridade ambiental, é a sensação de um trabalho decente e realizador. Estes são os componentes da prosperidade."
Tim Jackson





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Temos que abandonar o mito
do crescimento econômico infinito

Tim Jackson fornece nesse livro uma visão verossímil de como a sociedade humana poderia florescer dentro dos limites ecológicos de um planeta finito. Para as economias avançadas do ocidente, a prosperidade sem crescimento não é um sonho utópico. É uma necessidade  financeira e ecológica. Tornar esta visão realidade é, nada menos, que o desafio mais urgente de nossos tempos. Tim Jackson é professor de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Surrey (Inglaterra) e diretor do Grupo de Pesquisa em Estilos de Vida Sustentável.

"Precisamos definir prosperidade e bem-estar diferente de como fizemos no passado e separá-los do crescimento econômico mensurado pelo PIB: este trabalho mostra como encarar este desafio." - Anthony Giddens, professor da London School of Economics

"Em um Planeta com recursos finitos, o crescimento infinito não é apenas impossível, mas também coloca em risco a sobrevivência das gerações presentes e futuras." - Bianca Jagger, fundadora e presidente da Fundação Bianca Jagger pelos Direitos Humanos

"De um ponto de vista mundial para esta década e para além dela, este pode muito bem ser o livro mais importante que você vai ler." - The Guardian

"Uma das obras literárias e ambientais mais marcantes dos últimos anos." - Le Monde


"A saudação do Dr. Spock e dos vulcanos na futurista Jornada nas Estrelas é: ‘paz, vida longa e prosperidade’. Mas prosperidade jamais seria compreendida como acúmulo de riquezas materiais, isso seria nonsense, uma infantilidade. Será que a civilização está iniciando seu amadurecimento e começando a construir um futuro mais digno para a humanidade?" - Sérgio Besserman Vianna, economista e professor da PUC-Rio
(fonte: Livraria Cultura)


15 janeiro 2016

PARA QUE SERVE A FILOSOFIA?

Quando alguém pergunta para que serve a filosofia, a resposta deve ser agressiva, visto que a pergunta pretende-se irônica e mordaz. A filosofia não serve nem ao Estado, nem à Igreja, que têm outras preocupações. Não serve a nenhum poder estabelecido. A filosofia serve para entristecer. Uma filosofia que não entristece a ninguém, e não contraria ninguém, não é uma filosofia. A filosofia serve para prejudicar a tolice, faz da tolice algo de vergonhoso. Não tem outra serventia a não ser a seguinte: denunciar a baixeza do pensamento sob todas as suas formas. Existe alguma disciplina, além da filosofia, que se proponha a criticar todas as mistificações, quaisquer que sejam sua fonte e seu objetivo?
Gilles Deleuze  em  "Nietzsche e a Filosofia"








07 janeiro 2016

A MOLÉCULA DO AMOR

"Não precisamos de Deus ou do governo para nos dizer o que fazer. Está tudo dentro de nós."
Dr. Paul Zak

Segundo as últimas pesquisas da Neurociência, mais especificamente aquelas realizadas pelo americano Dr. Paul Zak  um matemático, economista e especializado em neuroeconomia, um campo da neurociência fundado por ele próprio  o amor, e os sentimentos derivados ou relacionados com ele, como empatia e bondade, é o resultado de reações químicas relacionadas com um hormônio chamado Ocitocina (ou Oxitocina), também conhecido como A Molécula do Amor. Sem ocitocina no seu corpo, você jamais conseguirá amar. Portanto, no amor, existe um componente orgânico, físico, muito importante, que é essa molécula. Logo, o amor não é assim tão cultivável unicamente através da nossa vontade, como pregam as religiões e os adeptos do politicamente correto; ele depende menos de alguma crença, e mais do nosso corpo e daquilo que o despertou em nós, como, por exemplo, uma outra pessoa ou um animal de estimação. Mas, se uma pessoa tem deficiência com a produção ou o processamento da ocitocina, ela pode rezar o quanto for, e até morar em uma igreja, que não conseguirá amar.

Porém, como tudo no universo é científico, inclusive os problemas, a ciência está a um passo de conseguir resolver um dos maiores deles que é a falta de amor; e, nos EUA, já existe até um spray de ocitocina para o público em geral e esse hormônio começa a ser utilizado no tratamento psiquiátrico, como no caso do autismo.

Na realidade, quanto mais a ciência avança — eticamente, é claro — mais as religiões vão se tornando desnecessárias e inadequadas como monopolizadoras que são do bem e da moral; e mais se evidencia que tudo na natureza tem uma explicação objetiva e provável, que tudo é físico ou químico, até mesmo a moralidade, e que não existe absolutamente nada que possa ser relacionado diretamente com religião, a qual não passa de uma invenção do ser humano; a religião é apenas uma ideação, ela é só uma forma de se pensar.








O livro do Dr. Paul Zak


03 janeiro 2016

DESOBEDIÊNCIA CIVIL

O governo, no melhor dos casos, nada mais é do que um artifício conveniente; mas a maioria dos governos é por vezes uma inconveniência, e todo governo algum dia acaba por ser inconveniente... É o governo que faz tudo ficar pior.
Henry David Thoreau

Desobediência Civil, é uma forma de protesto político, feito pacificamente, que se opõe a alguma ordem que possui um comportamento de injustiça ou contra um governo visto como opressor pelos desobedientes. É um conceito formulado originalmente por Henry David Thoreau (1817 - 1862) e aplicado com sucesso por Mahatma Gandhi no processo de independência da Índia e do Paquistão, e por Martin Luther King na luta pelos direitos civis e pelo fim da segregação racial nos Estados Unidos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desobedi%C3%AAncia_civil