14 abril 2025

OS DEUSES NÃO PRESTAM

Durante milênios, a humanidade caminhou sob o jugo de entidades que se apresentaram como deuses. Não os verdadeiros criadores cósmicos, mas impostores travestidos de divindade. Eles manipularam civilizações, reescreveram histórias, e nos fizeram acreditar que devíamos temê-los, adorá-los e servi-los — quando, na verdade, são eles que precisam de nossa energia para continuar existindo.


Jan Val Ellam, em sua revelação cósmica, desvela um cenário que desmonta os alicerces das religiões patriarcais: Javé, o “deus” do Antigo Testamento, não é o Criador Supremo, mas sim um dos muitos seres extraterrestres que interferiram nos rumos da Terra. Um clone arquetípico, replicado em diferentes formas e nomes através dos tempos — sempre sedento por culto, obediência e adoração cega.

Esses clones, esses **Arcontes**, operam como parasitas psíquicos. Sua missão? Manter a consciência humana aprisionada em ciclos de culpa, medo e submissão. Eles se escondem por trás de dogmas e hierarquias celestiais, usando seus “anjos” — que nada mais são do que agentes programados — para fiscalizar e punir qualquer desvio do script.

Mas a verdade é outra: **os deuses não prestam**. Pelo menos, não esses deuses. Não os que exigem sacrifício, guerra santa, sangue e controle. Não os que distorcem o amor em recompensa e o castigo em justiça divina. O verdadeiro Criador, se existe, não precisa de templos dourados nem de pastores em púlpitos. A Criação se manifesta no livre-arbítrio, na consciência desperta, na busca pela verdade — e isso é o que os falsos deuses mais temem.

A revelação de Ellam não é apenas uma denúncia; é um convite à emancipação espiritual. Chegou a hora de retirar o véu. A humanidade não precisa mais de senhores cósmicos nem de hierarquias celestiais baseadas no medo. Somos mais do que carne controlada por dogmas — somos consciências em expansão, capazes de dialogar com o cosmos em igualdade, não como servos, mas como co-criadores.

Se os deuses nos criaram à sua imagem, talvez tenhamos herdado também suas sombras. Mas diferente deles, podemos escolher. E a escolha é clara: romper com os grilhões arcontes e caminhar rumo a uma nova espiritualidade — livre, lúcida e cósmica.

Arcontes

Os Arcontes são entidades que aparecem em várias tradições esotéricas e gnósticas como forças de controle e manipulação da consciência humana. O termo vem do grego archon, que significa "governante" ou "autoridade", mas no contexto gnóstico, ele tem uma conotação profundamente negativa. Vamos destrinchar isso com mais clareza:

Na visão gnóstica (especialmente dos primeiros séculos da Era Cristã):

Os Arcontes são seres intermediários entre o mundo físico e o divino. Eles não são criadores verdadeiros, mas imitadores — entidades que se colocam entre os humanos e a Fonte Suprema (o Deus verdadeiro, incognoscível e amoroso), e que tentam impedir a elevação espiritual da humanidade.

Eles são:

- Fabricantes do mundo material (ou servidores do demiurgo, um falso deus criador — muitas vezes identificado com Javé no gnosticismo).
- Agentes do engano, que criam religiões, sistemas de crença, e estruturas sociais para manter a humanidade ignorante de sua verdadeira natureza divina.
- Associados ao controle mental, à manipulação de emoções (culpa, medo, vergonha), e ao aprisionamento da alma em ciclos reencarnatórios sem consciência.

Na perspectiva de Jan Val Ellam (e de muitos autores da chamada “revelação cósmica”):

Os Arcontes são frequentemente identificados como entidades extraterrestres ou interdimensionais, que operam por trás das religiões patriarcais, das guerras e das estruturas de poder. Eles seriam, por assim dizer, inteligências artificiais ou bioenergéticas altamente evoluídas tecnologicamente, mas espiritualmente corrompidas — sem empatia, sem compaixão, buscando apenas o controle.

No universo de Ellam:

- Os Arcontes seriam “clones” do arquétipo Javé — cópias energéticas ou culturais que se multiplicaram para manter a consciência humana estagnada.
- Eles se alimentam da energia emocional humana, como medo, dor e adoração cega — um tipo de vampirismo psíquico.
- Seus "anjos" ou "servos" (também chamados de anjos do sistema ou agentes dimensionais) seriam drones conscientes programados para manter a ordem arconte.

Qual o objetivo deles?

Manter a humanidade:

- Sob vigilância espiritual.
- Com medo de “pecar” e ser punida.
- Com a percepção de que precisa de salvadores externos, nunca reconhecendo seu próprio poder interno.
- Presa à roda kármica ou reencarnatória, sem consciência da própria origem cósmica.

E qual a saída, segundo essa visão?

- Despertar da consciência.
- Questionamento das estruturas religiosas e ideológicas.
- Reconexão com a verdadeira Fonte, que é amorosa, livre e não exige submissão.
- E principalmente: parar de entregar energia aos deuses falsos — sejam eles figuras mitológicas, políticas ou tecnológicas.




















  



06 abril 2025

UNIVERSO CÍCLICO

A Cosmologia Cíclica Conforme (em inglês, Conformal Cyclic Cosmology ou CCC) é uma teoria proposta pelo físico e matemático Roger Penrose (Nobel de Física 2020) como uma alternativa ao modelo tradicional do Big-Bang. Essa teoria propõe uma visão radicalmente diferente da origem e do destino do universo.


Princípios básicos da teoria:

1. Universo cíclico:
   Penrose sugere que o universo passa por ciclos infinitos de "eras" ou "aeons". Cada aeon começa com um Big-Bang e termina em uma expansão extrema, semelhante ao que se espera do futuro distante do nosso universo.

2. Conformalidade:
   A ideia central é que a estrutura do espaço-tempo pode ser esticada ou encolhida sem alterar suas propriedades fundamentais – isso é chamado de "invariância conforme". Penrose usa esse conceito para conectar o final de um aeon com o começo do próximo.

  • No final de um aeon, quando todas as partículas com massa decaem (como prótons) e os buracos negros evaporam (via radiação de Hawking), o universo se torna preenchido apenas por fótons e outras partículas sem massa.
  • Nessa condição, o tempo e a escala perdem o significado tradicional, o que permite "reencolher" esse estado para um ponto conforme ao Big-Bang do próximo aeon.

3. Continuidade entre eras:
   Assim, o que percebemos como o Big-Bang do nosso universo seria, na verdade, a "morte térmica" do universo anterior, comprimida conforme a métrica do espaço-tempo.

4. Evidências propostas:
   Penrose argumenta que certos padrões circulares no fundo cósmico de micro-ondas (CMB) poderiam ser traços de eventos ocorridos no aeon anterior, como colisões de buracos negros supermassivos. Esses círculos teriam baixa variação de temperatura e poderiam, segundo ele, ser vestígios do passado de outro ciclo.

Comparação com o modelo tradicional:
  • Enquanto o modelo padrão do Big-Bang pressupõe um começo absoluto do tempo e do espaço, a CCC evita a necessidade de um início absoluto.
  • A entropia, que no modelo tradicional cresce continuamente desde o Big-Bang, na CCC "recomeça" de forma conforme no início de cada novo aeon, mantendo a flecha do tempo.